Vigo de ontem a hoje

A cidade ao longo de 7 séculos

Os edifícios históricos que entrecruzam Vigo entre o passado e o agora, levá-lo-ão numa verdadeira viagem no tempo. Entre o imóvel mais antigo do centro histórico da cidade, a Casa de Ceta ou Arines, do século XV, e a inovadora sede da Ordem dos Arquitetos, situa-se a melhor rota pela arquitetura viguesa, abrangendo vários séculos. É um percurso confortável de pouco mais de 3 km, que, graças à informação interativa dos edifícios, oferece um panorama geral da arquitetura em Vigo, desde o gótico tardio até às construções mais tardias, passando pelo ecleticismo, modernismo e racionalismo, movimentos que deixaram o seu rasto na cidade.

A rota tem início junto ao Cais de Transatlânticos e sobe pela parte central do centro histórico, onde, junto à Colegiata, se ergue a referida Casa de Ceta. A partir desse ponto, o percurso continua pela Porta do Sol, na cidade que em finais do século XIX expandiu e cresceu com o auxílio da bem-sucedida burguesia local: nas ruas Policarpo Sanz e García Barbón, são numerosos os exemplos de edifícios senhoriais em pedra, como o Teatro García Barbón, do início do século XX e obra do arquiteto Antonio Palacios, ou o edifício Sanchón.

Avançando pelo eixo que constitui o percurso de ouro da arquitetura viguesa, e ingressando pelas ruas que à sua direita, encontramos uma arquitetura de uma época posterior, como o pequeno edifício racionalista que se ergue na praça de Portugal ou, um pouco mais acima, já na grande rua Urzáiz, o paradigmático edifício de La Peineta.

Voltando para trás, em linha reta, essa mesma rua Urzáiz entronca com a rua Príncipe, a principal artéria pedonal e comercial da cidade. Inicia-se, à sua esquerda, com o Museu de Arte Contemporânea, antiga prisão e tribunal, e edifício de singular planta radial. O outro extremo desta rua, em direção ao ponto de partida da rota, está marcado pela nova e elogiada sede da Ordem dos Arquitetos. As suas paredes e vidraças assimétricas e fragmentadas contrastam de forma apelativa com a arquitetura senhorial da primeira parte do percurso.

Fazer download do folheto em PDF: http://issuu.com/turismodevigo/docs/vigo_de_ayer_y_hoy

Dicas e recomendações: 

Muitos dos elementos arquitetónicos significativos estão ao erguer da vista, nas cornijas ou remates dos edifícios. Caso se lembre de olhar para cima de tempo a tempos, terá agradáveis surpresas.

As pequenas praças existentes em ambos os extremos da rua Príncipe, nas traseiras do Museu de Arte Contemporâneo e junto à Ordem dos Arquitetos, são lugares tranquilos para se fazer uma paragem.

Boa parte dos edifícios desta rota possuem museus e salas de exposições de acesso gratuito, que permitem tanto contemplar a sua arquitetura a partir do interior como aceder a propostas expositivas sempre de interesse. 

Galeria de Imagens: 
Turismo de Vigo
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Informação prática

Distância: 3 quilómetros.

Duração do percurso: Uma hora e meia com paragens.

Dificuldade: Média.

Tipo de rota: Circular.